quinta-feira, 11 de março de 2010

Por alguns avos de tranquilidade

Na tela, futebol.


Na rua, miséria.


Na internet, divergências;


O mundo grita, se comunica e se estrumbica.

Todos falam, opinam e deduzem.


Mas poucos se entendem.

Verborragia, excesso de informação.


Ânsia de saber, acompanhar e entender.


Café, teclado, telefone.

Caneta, papel e o ponteiro do relógio que mais parece uma hélice.

O tempo voa.


Tudo se sabe, pouco se agrega, nada se absorve.

Quero beira de rio, silêncio e minha máquina fotográfica.


Só assim posso congelar o tempo e eternizá-lo.


Nem que seja por alguns avos de segundo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário