Maldita mania de procurar beleza em toda parte.
Não. Não há o que admirar no sofrimento.
É inútil o esforço de tentar encadear palavras que façam algum sentido, que dirá que sejam belas.
Estamos diante do pesadelo infantil; do medo da solidão; do temor de enfrentar o desconhecido.
Não há quem nos proteja. Somos nós, um frente ao outro, encarando a incerteza.
Pisamos sobre um emaranhado de dúvidas.
O passado nos prende e distorce qualquer tentativa de enxergar o futuro.
Será um salto de pára-quedas, mas sem pára-quedas.
Espero acordar antes de chegar no chão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário