Na tela, futebol.
Na rua, miséria.
Na internet, divergências;
O mundo grita, se comunica e se estrumbica.
Todos falam, opinam e deduzem.
Mas poucos se entendem.
Verborragia, excesso de informação.
Ânsia de saber, acompanhar e entender.
Café, teclado, telefone.
Caneta, papel e o ponteiro do relógio que mais parece uma hélice.
O tempo voa.
Tudo se sabe, pouco se agrega, nada se absorve.
Quero beira de rio, silêncio e minha máquina fotográfica.
Só assim posso congelar o tempo e eternizá-lo.
Nem que seja por alguns avos de segundo.
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